Nota de encomenda - de que serve?
Thread poster: Marlene Vilela
Marlene Vilela
Marlene Vilela  Identity Verified
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Jun 2, 2008

Caros colegas,

Gostaria de partilhar convosco um episódio que se passou recentemente comigo envolvendo uma colega de profissão, mas com pouca ética profissional. Chamo-lhe episódio, porque de facto é preciso muita imaginação para inventar tamanha história.
Em Janeiro passado efectuei uma tradução de cerca de 9000 palavras para uma tradutora freelancer. Enviou-me o trabalho e a nota de encomenda com todos os detalhes relevantes para a tradução. O trabalho em si pare
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Caros colegas,

Gostaria de partilhar convosco um episódio que se passou recentemente comigo envolvendo uma colega de profissão, mas com pouca ética profissional. Chamo-lhe episódio, porque de facto é preciso muita imaginação para inventar tamanha história.
Em Janeiro passado efectuei uma tradução de cerca de 9000 palavras para uma tradutora freelancer. Enviou-me o trabalho e a nota de encomenda com todos os detalhes relevantes para a tradução. O trabalho em si pareceu-me bastante interessante e o prazo de entrega também era perfeitamente aceitável.
Nunca tinha trabalhado com essa tradutora e o tratamento pareceu-me tão correcto que na altura não desconfiei de uma eventual falta de pagamento. Além disso, uma nota de encomenda é credível e acreditava ter aí uma garantia de que iria receber pelo meu trabalho. O tempo veio-me provar que não podia estar mais enganada.
Quando se começou a verificar um franco atraso no pagamento, enviei um reminder à tradutora. Respondeu inicialmente que me tinha enviado um e-mail a perguntar pelo NIB (o qual nunca recebi) e envei-lhe novamente os meus dados. Até aqui tudo bem, este tipo de situação é perfeitamente possível.
Entretanto passaram-se 2 meses, 3 meses e nada… (note-se que o pagamento era a 30 dias após a recepção da tradução; na altura em que recebeu a tradução, a tradutora agradeceu e não disse mais nada sobre a mesma). Já se passaram 4 meses...
Após vários e-mails a lembrar o pagamento (e aos quais não obtive resposta) decidi falar com a tradutora para saber o motivo pelo qual ainda não tinha procedido ao pagamento. Resolvi falar com ela através do MSN. Através do endereço da tradutora, o meu interlocutor identificou-se como sendo o marido da tradutora e que a sua esposa estava gravemente doente, que ia ser novamente operada (estava doente desde Fevereiro; de sublinhar, Fevereiro) e estava a falar com o médico ao telefone naquele preciso momento para marcar uma consulta, razão pela qual não poderia vir falar comigo ao MSN. A história que me contou com tantos pormenores sobre a sua doença cardiológica congénita faria chorar uma pedra, mas ao mesmo tempo tinha um quê de suspeito. O marido (será?) garantiu-me que iria proceder ao pagamento o quanto antes e pediu mil desculpas, mas a verdade é que até à data actual tal não se verificou.
Descobri entretanto, numa simples pesquisa no Google, que nessa precisa data em que a tradutora estaria doente (todos esses meses desde Fevereiro), ela tinha estado bastante activa, já que havia publicado comentários e artigos nos seus blogs e links, inclusive aqui no Proz – aí tive a derradeira confirmação de que não me queria pagar pelo meu trabalho e que toda a história da doença era um engôdo. Caso contrário, quem é que se preocuparia em escrever receitas estando a sofrer do coração e do pulmão esquerdo? Qualquer pessoa estaria em descanso às 03h40 da manhã, ao invés de estar a publicar entradas online, certo? Para isso também há um tempinho para efectuar uma simples transferência bancária, certo?
Eu sei que nesta profissão estamos sujeitos ao não pagamento, mas tudo me levava a crer que iria receber o pagamento (caso contrário, para que serve uma nota de encomenda?). Além disso, nunca me passaria pela cabeça que alguém com um procedimento aparentemente profissional, seria capaz de inventar problemas de saúde gravíssimos só para não pagar o que deve. A minha consciência nunca me permitiria fazer semelhante, aliás.
Algum dos colegas já se deparou com situações semelhantes? Como fizeram para obter o pagamento? Não posso publicar comentário no Blue Board porque essa tradutora não consta da lista, mas tenho toda a história documentada, inclusive as conversas no MSN. Deverei recorrer aos tribunais para obter o pagamento? Obrigada.
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Ivana de Sousa Santos
Ivana de Sousa Santos  Identity Verified
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NOta de encomenda Jun 2, 2008

Olá Marlene,

A nota de encomenda é a melhor prova que tem em mãos do serviço efectuado. Já fiquei uma vez sem pagamento, mas nem sequer nota de encomenda tinha e não consegui nunca recuperar o meu dinheiro.

Pode muito bem colocar esse nome no BB. Acho que, se o nome não vem na lista, qualquer pessoa pode fazer uma entrada e acrescentar os dados. Afinal o BB não é exaustivo.

Um trabalho de 9000 palavras é muito grande para perder esse dinheiro todo
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Olá Marlene,

A nota de encomenda é a melhor prova que tem em mãos do serviço efectuado. Já fiquei uma vez sem pagamento, mas nem sequer nota de encomenda tinha e não consegui nunca recuperar o meu dinheiro.

Pode muito bem colocar esse nome no BB. Acho que, se o nome não vem na lista, qualquer pessoa pode fazer uma entrada e acrescentar os dados. Afinal o BB não é exaustivo.

Um trabalho de 9000 palavras é muito grande para perder esse dinheiro todo. Informe-se com um advogado.

Boa sorte.
Ivana
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Andreia Santos
Andreia Santos
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Consultar o advogado Jun 2, 2008

Olá Marlene,

concordo totalmente com a Ivana. Acho que, sendo uma quantia assim elevada, deveria consultar um advogado e ao mesmo tempo colocar uma entrada no Blue Board para evitar que aconteça o mesmo com outros tradutores.

Infelizmente há sempre quem se queira aproveitar de mão-de-obra gratuita e por vezes com as desculpas mais esfarrapadas (e graves, como esta).

Já ouvi casos semelhantes e indigna-me sempre saber que há pessoas que possam fazer se
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Olá Marlene,

concordo totalmente com a Ivana. Acho que, sendo uma quantia assim elevada, deveria consultar um advogado e ao mesmo tempo colocar uma entrada no Blue Board para evitar que aconteça o mesmo com outros tradutores.

Infelizmente há sempre quem se queira aproveitar de mão-de-obra gratuita e por vezes com as desculpas mais esfarrapadas (e graves, como esta).

Já ouvi casos semelhantes e indigna-me sempre saber que há pessoas que possam fazer semelhante coisa, sobretudo tratando-se de profissionais do mesmo ramo.

Boa sorte!
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Tomás Cano Binder, BA, CT
Tomás Cano Binder, BA, CT  Identity Verified
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Consultar a un abogado ¡de inmediato! Jun 2, 2008

Andreia Santos wrote:
concordo totalmente com a Ivana. Acho que, sendo uma quantia assim elevada, deveria consultar um advogado e ao mesmo tempo colocar uma entrada no Blue Board para evitar que aconteça o mesmo com outros tradutores.


(Perdón por escribir en español) Sí, totalmente de acuerdo con Andreia. Consultar a un abogado de inmediato y por supuesto publicar en el Blue Board una entrada informando de lo que ha ocurrido.


 
Sandra B.
Sandra B.
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Perfil no Blue Board Jun 2, 2008

Sim, a Marlene pode criar o perfil dessa pessoa no Blue Board, fazer o seu comentário e solicitar comentários de outros tradutores. Eu já o fiz uma vez.

Quando começei a ler a sua mensagem até pensei que estaria a falar de uma pessoa que também me deve dinheiro (e a muitas outras pessoas) e que tem um comportamento e desculpas para não pagar muito semelhantes. Mas neste caso tem perfil no Proz, por isso não será a mesma pessoa.

Boa sorte!
Sandra


 
Marlene Vilela
Marlene Vilela  Identity Verified
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Ela tem perfil no Proz, mas não tem BB Jun 2, 2008

Olá a todos!

Obrigada pelos vossos comentários! A referida tradutora e devedora tem perfil no Proz, só não tem entrada no Blue Board, mas vou criar uma, porque considero importante divulgar os bons e os maus profissionais, até mesmo para que de futuro a situação não se repita tão facilmente.

Vou também consultar um advogado para saber o que posso fazer para exigir o pagamento. Concordo com a Andreia quando diz: "Já ouvi casos semelhantes e indigna-me sempre s
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Olá a todos!

Obrigada pelos vossos comentários! A referida tradutora e devedora tem perfil no Proz, só não tem entrada no Blue Board, mas vou criar uma, porque considero importante divulgar os bons e os maus profissionais, até mesmo para que de futuro a situação não se repita tão facilmente.

Vou também consultar um advogado para saber o que posso fazer para exigir o pagamento. Concordo com a Andreia quando diz: "Já ouvi casos semelhantes e indigna-me sempre saber que há pessoas que possam fazer semelhante coisa, sobretudo tratando-se de profissionais do mesmo ramo".
Infelizmente há quem não dignifique a sua profissão.
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Cristina Pereira
Cristina Pereira  Identity Verified
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Serve como registo/prova Jun 2, 2008

Olá Marlene,

Concordo com tudo o que disseram os colegas. Para responder mais exactamente à pergunta, acho muito bom ter a nota de encomenda que poderá servir-lhe em tribunal (se aí chegar) como documento de prova, assim como todos os registos de correspondência trocada, etc.

Também eu pensei que se tratasse de uma pessoa que nunca me pagou, mas esta tem perfil no Blue Board (onde, aliás, inseri o meu comentário negativo). Sugiro que crie um, conforme sugestão
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Olá Marlene,

Concordo com tudo o que disseram os colegas. Para responder mais exactamente à pergunta, acho muito bom ter a nota de encomenda que poderá servir-lhe em tribunal (se aí chegar) como documento de prova, assim como todos os registos de correspondência trocada, etc.

Também eu pensei que se tratasse de uma pessoa que nunca me pagou, mas esta tem perfil no Blue Board (onde, aliás, inseri o meu comentário negativo). Sugiro que crie um, conforme sugestão da Sandra Baptista (também não sabia que era possível, óptima informação).

De resto, desejo-lhe toda a sorte neste "episódio". Infelizmente, há sempre pessoas menos escrupulosas em todos os sectores.

Um abraço.

Cristina
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Deborah do Carmo
Deborah do Carmo  Identity Verified
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Registered letter of demand Jun 2, 2008

Hi Marlene,

My apologies to everyone firstly for writing in English, but believe me it's for the best

Your story reminds me of a bad experience I had with a translator based in Faro during my first year in Portugal (2002). I'm a lawyer by profession (although I don't practice in Portugal) so was able to exert pressure and recover the considerable amount owing to me. Touch wood, I've never had the same expe
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Hi Marlene,

My apologies to everyone firstly for writing in English, but believe me it's for the best

Your story reminds me of a bad experience I had with a translator based in Faro during my first year in Portugal (2002). I'm a lawyer by profession (although I don't practice in Portugal) so was able to exert pressure and recover the considerable amount owing to me. Touch wood, I've never had the same experience again, but understand how frustrated you must feel.

Although it's important to warn colleagues on BB, you need to get to a lawyer who can address a registered letter of demand to this individual as soon as possible. She'll then see you mean business and hopefully pay up. Even at Portuguese rates, losing 9,000 words worth of work is a big blow to any freelancer. And it's not just the money, it's the feeling of being ripped off.

All the best, I'm holding thumbs for a successful outcome.

Um abraço
Debs
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Carla Guerreiro
Carla Guerreiro  Identity Verified
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Cria uma entrada no Blueboard Jun 5, 2008

Marlene Vilela wrote:

Caros colegas,

Gostaria de partilhar convosco um episódio que se passou recentemente comigo envolvendo uma colega de profissão, mas com pouca ética profissional. Chamo-lhe episódio, porque de facto é preciso muita imaginação para inventar tamanha história.
Em Janeiro passado efectuei uma tradução de cerca de 9000 palavras para uma tradutora freelancer. Enviou-me o trabalho e a nota de encomenda com todos os detalhes relevantes para a tradução. O trabalho em si pareceu-me bastante interessante e o prazo de entrega também era perfeitamente aceitável.
Nunca tinha trabalhado com essa tradutora e o tratamento pareceu-me tão correcto que na altura não desconfiei de uma eventual falta de pagamento. Além disso, uma nota de encomenda é credível e acreditava ter aí uma garantia de que iria receber pelo meu trabalho. O tempo veio-me provar que não podia estar mais enganada.
Quando se começou a verificar um franco atraso no pagamento, enviei um reminder à tradutora. Respondeu inicialmente que me tinha enviado um e-mail a perguntar pelo NIB (o qual nunca recebi) e envei-lhe novamente os meus dados. Até aqui tudo bem, este tipo de situação é perfeitamente possível.
Entretanto passaram-se 2 meses, 3 meses e nada… (note-se que o pagamento era a 30 dias após a recepção da tradução; na altura em que recebeu a tradução, a tradutora agradeceu e não disse mais nada sobre a mesma). Já se passaram 4 meses...
Após vários e-mails a lembrar o pagamento (e aos quais não obtive resposta) decidi falar com a tradutora para saber o motivo pelo qual ainda não tinha procedido ao pagamento. Resolvi falar com ela através do MSN. Através do endereço da tradutora, o meu interlocutor identificou-se como sendo o marido da tradutora e que a sua esposa estava gravemente doente, que ia ser novamente operada (estava doente desde Fevereiro; de sublinhar, Fevereiro) e estava a falar com o médico ao telefone naquele preciso momento para marcar uma consulta, razão pela qual não poderia vir falar comigo ao MSN. A história que me contou com tantos pormenores sobre a sua doença cardiológica congénita faria chorar uma pedra, mas ao mesmo tempo tinha um quê de suspeito. O marido (será?) garantiu-me que iria proceder ao pagamento o quanto antes e pediu mil desculpas, mas a verdade é que até à data actual tal não se verificou.
Descobri entretanto, numa simples pesquisa no Google, que nessa precisa data em que a tradutora estaria doente (todos esses meses desde Fevereiro), ela tinha estado bastante activa, já que havia publicado comentários e artigos nos seus blogs e links, inclusive aqui no Proz – aí tive a derradeira confirmação de que não me queria pagar pelo meu trabalho e que toda a história da doença era um engôdo. Caso contrário, quem é que se preocuparia em escrever receitas estando a sofrer do coração e do pulmão esquerdo? Qualquer pessoa estaria em descanso às 03h40 da manhã, ao invés de estar a publicar entradas online, certo? Para isso também há um tempinho para efectuar uma simples transferência bancária, certo?
Eu sei que nesta profissão estamos sujeitos ao não pagamento, mas tudo me levava a crer que iria receber o pagamento (caso contrário, para que serve uma nota de encomenda?). Além disso, nunca me passaria pela cabeça que alguém com um procedimento aparentemente profissional, seria capaz de inventar problemas de saúde gravíssimos só para não pagar o que deve. A minha consciência nunca me permitiria fazer semelhante, aliás.
Algum dos colegas já se deparou com situações semelhantes? Como fizeram para obter o pagamento? Não posso publicar comentário no Blue Board porque essa tradutora não consta da lista, mas tenho toda a história documentada, inclusive as conversas no MSN. Deverei recorrer aos tribunais para obter o pagamento? Obrigada.


Essa tradutora não consta do Blueboard? Cria então uma entrada para ela!!
É preciso denunciar imediatamente os tradutores que enganam os colegas!!


 
Carla Guerreiro
Carla Guerreiro  Identity Verified
France
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Member (2006)
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perfil no Blueboard Jun 5, 2008

Sandra Baptista wrote:

Sim, a Marlene pode criar o perfil dessa pessoa no Blue Board, fazer o seu comentário e solicitar comentários de outros tradutores. Eu já o fiz uma vez.

Quando começei a ler a sua mensagem até pensei que estaria a falar de uma pessoa que também me deve dinheiro (e a muitas outras pessoas) e que tem um comportamento e desculpas para não pagar muito semelhantes. Mas neste caso tem perfil no Proz, por isso não será a mesma pessoa.

Boa sorte!
Sandra


Acho que sei quem é essa senhora. Ainda por cima, ela teve a lata de escrever uma apreciação positiva no meu perfil!!!! Claro que lhe respondi a dizer que recusava voltar a trabalhar com ela.


 
Marlene Vilela
Marlene Vilela  Identity Verified
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Já consta no Blue Board Jun 5, 2008

Olá, Carla

Já criei uma entrada no Blue Board e já deixei o meu comentário negativo a alertar os colegas que possam eventualmente de futuro trabalhar com essa pessoa.
Como já aqui foi dito, infelizmente há pessoas pouco profissionais em qualquer sector, mas no nosso é ainda mais flagrante que isto aconteça, uma vez que sendo também tradutora freelancer, essa pessoa devedora pode vir a sofrer na pele as mesmas acções que pratica. Portanto, seria de esperar um pouco m
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Olá, Carla

Já criei uma entrada no Blue Board e já deixei o meu comentário negativo a alertar os colegas que possam eventualmente de futuro trabalhar com essa pessoa.
Como já aqui foi dito, infelizmente há pessoas pouco profissionais em qualquer sector, mas no nosso é ainda mais flagrante que isto aconteça, uma vez que sendo também tradutora freelancer, essa pessoa devedora pode vir a sofrer na pele as mesmas acções que pratica. Portanto, seria de esperar um pouco mais de consciência, respeito e acima de tudo profissionalismo.
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