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Pessoal, encantado pela chuva de informações oriundas dessa pergunta, me permito acrescentar: na imprensa estrangeira de língua inglesa, tanto inglesa como americana, Guardian, BBC, NYTimes, quando eles se referem à FGV, dizem sempre "a Brazilian think tank".
Obrigada, pela informação sobre a família Lobo Antunes. Fiquei com dúvida se se tratava do próprio escritor, pelo qual tenho grande admiração, pois não estava lembrando do seu primeiro nome. Uma boa quinta feira para você e até o próximo verbete fixe/legal! :))
Esse João Lobo Antunes, neurocirurgião (e conselheiro de Estado), é irmão do escritor António Lobo Antunes (que, além de escritor, é psiquiatra, embora creio que já não exerce). Existem ainda mais 3 irmãos (Miguel L.A., gestor cultural; Nuno L.A., neuropediatra; e Manuel L.A., diplomata). O irmão Pedro L.A., arquiteto, faleceu em Dez2013.
A Fundação Getúlio Vargas, ou GV como a chamamos aqui, realmente é uma das universidades mais importantes de São Paulo, mas nunca tinha pensado nela como "think tank". Quanto ao link português me chamou a atenção o nome de Lobo Antunes. Bom vou dormir, amanhã tem mais. Eu fico espantada com a sua resistência. Aí ja são 4:30!
Como exemplo, no Brasil a "Fundação Getúlio Vargas" é referida como uma "think tank". Em Portugal, creio que se pode dizer que a "Fundação Francisco Manuel dos Santos" é uma "think tank".
vd links: 1. ("Fundação Getúlio Vargas", "It is considered by Foreign Policy magazine to be a top-5 "policymaker think-tank" worldwide"): http://en.wikipedia.org/wiki/Fundação_Getúlio_Vargas 2. ("Fundação Getulio Vargas (FGV) is a Brazilian think tank"): http://portal.fgv.br/en/think-tank 3. ("A fundação (FMS)... tem desempenhado nos últimos anos um importante papel na realização de estudos e debates sobre a realidade nacional, para além de disponibilizar uma base de dados (Pordata) com informações estatísticas sobre os mais diversos domínios da economia e da sociedade portuguesa."): http://economico.sapo.pt/noticias/antonio-barreto-substituid...
Confesso que preciso me informar melhor sobre a Terceira Via norte americana. Vejo pela foto que o Obama faz parte do grupo fundador. De qualquer forma, com o panorama mundial que temos atualmente, não é fácil criar uma política que faça uma diferença positiva. Vitor, valeu a discussão instrutiva. :). Eu vou me retirar que a essa hora o meu "tanque de raciocínio" já não funciona mais tão bem. Obrigada e uma boa noite para você!
Considere por ex. o caso desta organização "Third Way". É (re)conhecido que os membros fundadores são ex-seguidores do Clinton, ou seja, são quase todos (ex)-democratas. É possível verificar isso no resumo dos colaboradores (vd link 6). Mas alguns já na altura se revelavam inconformados com a lógica partidária, com a possibilidade de fazer coisas transversais bloqueadas pelo "statu quo" da ideologia e do partidarismo. Outros trabalhavam em organizações sociais não-políticas, e que podem ver aqui a possibilidade de fazer alguma diferença, ou pelo menos tentar uma "collaborative problem solving approach". Creio que o próprio "mercado" das suas análises irá/poderá depois ajuizar se são realmente neutros e consequentemente fiáveis, ou se são tendenciosos e como tal não trazem nada de novo. Não é suposto estas "think tanks" serem "instituições políticas" na aceção que a Danik refere: creio que são mais próximas das ONGs.
Como brasileira que sou, tenho uma grande desconfiança com relação a qualquer tipo de instituição política, principalmente àquela que se diz neutra e imparcial. Talvez o termo "think tank" não tenha tradução para pt-br porque ficaria muito mal aclímatado num contexto onde pesam o pessoalismo e as relações de favor. Mas talvez isso seja diferente em Portugal.
Por enquanto, e em teoria, uma "think tank" é suposto ser neutra politicamente: a sua principal função é pesquisar, analisar e apresentar resultados, com base em métodos cientificamente aceites. Eventualmente, pode propor soluções, num enquadramento amplamente aceite. Creio que típica e deliberadamente devem evitar a discussão ideológica.
Mas também reconheço que nada invalida que possam aparecer algumas "think tanks" de sustentação ideológica, mais ou menos camuflada.
Você acabou respondendo a minha pergunta antes de eu postá-la. Só que na prática eles não devem ser neutros. Infelizmente as instituições políticas ou afins raramente são imparciais.
Esta situação já se está a verificar agora mesmo nos EUA, com o posicionamento dos diferentes candidatos a candidatos às próximas presidenciais: os primeiros a aparecerem de ambos os lados procuravam e tentavam posicionar-se no centro. Isso deixou espaço para agora mais recentemente começarem a aparecer novos candidatos mais radicais nas suas alas respetivas. Portanto, não é de admirar que alguns políticos comecem a apropriar o conceito. Mas no fundo, essa é uma das funções destas "think tanks": é precisamente sensibilizar os políticos para as novas realidades e vontades, nomeadamente fora da perspetiva estritamente partidária ou ideológica que os tem guiado.
Neste caso concreto desta "Third Way", é mesmo uma entidade constituida, uma organização/instituição. Mas a "third way"/"terceira via" é anterior a esta entidade: é uma expressão cunhada com alguma abrangência, primariamente de âmbito social, incluindo naturalmente perspetivas económicas e inevitavelmente políticas. Creio que a sua primeira perspetiva inovadora começou por (pretender) ser a responsabilidade social, bem como a neutralidade política: as suas pesquisas e análises eram independentes. Com a crescente descrença dos eleitores nos políticos, sobretudo nos casos de países com alternância política ou panoramas partidários bi-polares (como nos EUA entre republicanos e democratas), creio que terá começado a crescer a ideia política de uma "via central/centrista/moderada" entre a esquerda e a direita, que por isso normalmente é referida/designada como "terceira via", até por acreditarem que poderão conseguir muitos eleitores descontentes com os partidos existentes.
Na verdade, só achei "think tank" em inglês como vários dos colegas. A sugestão em português visou apenas atender o Francisco. Uma dúvida que me ficou, Vitor,depois das suas postagens é, se nesse caso particular, se trata de uma organização de pesquisa ou análise. Tenho a impressão de que essa organização de Terceira Via tem principalmente uma função de sustentação política.
Creio que neste caso concreto da "Third Way"/"Terceira Via", além de outras opções mais ou menos genéricas e/ou consagradas (já apresentadas), até pode optar por "instituição/organização de pesquisa/análise", porque neste caso trata-se mesmo de uma instituição/organização (o que nem sempre acontece).
5. ("Third Way (think tank)" »» "The organization has four policy divisions", "The organization was dedicated to understanding the wants, needs and expectations"): http://en.wikipedia.org/wiki/Third_Way_(think_tank)
Entendi que o Francisco estava querendo propor uma tradução para, quem sabe, substituir a expressão do inglês, ou talvez para colocar uma possível tradução entre colchetes como NT.