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A todos que participaram na discussão, muito obrigada. Foi realmente por ser um termo desconhecido (e estrangeiro) que coloquei a questão. As vossas contribuições foram muito úteis! Abraço, Elda.
Claro, Mario, eu compreendo perfeitamente. Mesmo em PT-PT corrente, este sentido de "agência" é estranho. Mas em terminologia mais específica (como neste caso Direito e Gestão), torna-se imediatamente viável e compreensível. Vou só dar mais este exemplo paradigmático: um "agente policial" é um indíviduo das forças de segurança que "age em nome da lei". É por isso que se lhe chama "agente", e não se o considera um "intermediário policial" porque a figura de "intermediário" não tem o "mandato" para tal. O "agente policial" tem um vínculo de agência com a lei, creio que tb se pode dizer "representa" a lei; mas ele "não faz lei" ("quem faz lei é o juíz").
Não estou refutando a definição, pois como sempre digo aqui, a língua é Portuguesa e não há distinção. Agora, falando em praxis, nunca vi o termo usado de outra maneira. Soaria estranho em PT-BR, como o colega Danik também concordou abaixo.
@Mario, compreendo, mas repare que ainda assim numa busca em PT-BR surgem diversas ocorrências de "agência" neste preciso sentido: basta fazer a busca por "teoria da/de agência" "conflitos de agência" "custos de agência". vd. link: https://www.google.com/search?as_q=&as_epq=agência&as_oq="te...
Só mais este ex: a "Agency Theory" (em que "agency" tem precisamente o sentido deste caso) foi traduzida de forma consagrada para PT como "Teoria da Agência". vd link (Portugal "teoria da agência": 3.480.000 ocorrências): https://www.google.com/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&e...
Sempre surgem essas dúvidas aqui por força das diferenças entre PT-PT e PT-BR. Minha afirmação se aplica ao PT-BR. No Brasil não usamos agência senão para designar uma entidade, mesmo que seja informal. Mas como a Elda trabalha com PT-PT, fica valendo a sua explicação abaixo.
Esqueçam por momentos a figura de "agência" como entidade. Neste caso, a situação é esta: se eu fizer algo em nome/no interesse/em representação de alguém, sou considerado um agente desse alguém, e tenho com esse alguém um vínculo de "agência" (eventualmente pode dizer-se tb "agenciamento")(como o vínculo de "mandato"). Como já referi, é uma figura muito vulgar em Direito e em Gestão, além de noutros campos.
Sim, Teresa, pelo que já expus a "representação"/"mandato" é um parâmetro crucial na figura do "agente": a "agência" é a posição de "representação/mandato do agente". O "agente" é como um gestor numa empresa vs o investidor: pode não ter um mandato legal explicíto, mas age/deve agir em nome/no interesse/em representação do investidor.
Creio que pode dizer-se que a expressão "defesa da agência" é muito semelhante/tem o mesmo significado que "defesa do mandato", como "defesa do agente" será em tudo equivalente a "defesa do mandatado".
Mário, "agência" não implica nem é uma entidade formal (vd "Teoria da Agência"; nesta teoria, "agência" é a posição do gestor vs. o investidor). "agência" é a posição "mandatada" do agente/ representante/ delegado. No caso da pergunta da Elda, nos EUA chamam "defesa da agência" porque pretendem que o "passador" é um "agente/intermediário MANDATADO", isto é, que opera "em nome do" dependente/usuário final. Em PT, o termo "intermediário", além de ter diversas conotações, tipicamente não tem as características de "mandato", e como tal neste caso um "intermediário" é um "traficante".
Em conclusão, neste caso, julgo que a tradução mais adequada é mesmo "defesa da agência", e creio que sobretudo em Direito não será uma expressão assim tão estranha. Se preferir outras alternativas, talvez "defesa da posição de agência" ou "defesa do agente" ou "defesa da posição do agente". A palavra "intermediário", pelas diversas conotações que tem só iria trazer anda mais ambiguidade à expressão. Além disso, em PT um "intermediário" normalmente não é como um "agente": não tem a representatividade, a posição de "em nome de", o "mandato" (ainda que subentendido).
Segundo o link que a Elda indica, uma "agency defense" é uma "defesa da agência" ou "defesa do agente representante" ("agência" enquanto posição do agente representante). Nos EUA , esta expressão neste sentido pretende despenalizar a posição do "passador" de droga, que pode ser considerado o "(agente) representante/intermediário mandatado" entre o traficante e o dependente. Julgo que em Portugal e o Brasil ainda não está diferenciada esta posição, que creio está incluída na posição de "usuário" (no modelo de 3 posições "dependente" + "usuário" + "traficante"). O "usuário" é aquele que é apanhado com menos de certa quantidade de droga, seja para uso próprio ou não. Portanto, um usuário pode não ser dependente. Claro que não faz sentido que, por esta diferença, se traduza para "defesa do usuário". E mais não faz sentido porque a figura da "agência" (enquanto posição de um agente intermediário/representativo) é uma figura muito vulgar noutros casos, mesmo legais. Vd. por ex a "Teoria da Agência" em Gestão (http://www.dosalgarves.com/revistas/N16/5rev16.pdf).
trata-se de um princípio segundo o qual o agente ou intermediário não remunerado que promove um produto qualquer não pode ser considerado vendedor daquele produto para fins legais. De que tipo de agente estamos falando aqui? Divulgadores, mídia, promotores de venda, transportadoras...?
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agência/organismo de defesa
Explanation: Não tenho certeza plena, mas penso se não deveria ser "defense agency" no original.
Andre Damasceno Brazil Local time: 04:49 Native speaker of: Portuguese PRO pts in category: 20