This site uses cookies.
Some of these cookies are essential to the operation of the site,
while others help to improve your experience by providing insights into how the site is being used.
For more information, please see the ProZ.com privacy policy.
This person has a SecurePRO™ card. Because this person is not a ProZ.com Plus subscriber, to view his or her SecurePRO™ card you must be a ProZ.com Business member or Plus subscriber.
Affiliations
This person is not affiliated with any business or Blue Board record at ProZ.com.
English to Portuguese - Rates: 0.08 - 0.12 USD per word / 18 - 30 USD per hour / 16.00 - 28.00 USD per audio/video minute Portuguese to English - Rates: 0.10 - 0.12 USD per word / 20 - 40 USD per hour / 20.00 - 40.00 USD per audio/video minute
English to Portuguese: Free Speech Beyond Words (Chapter 2) General field: Art/Literary Detailed field: Law (general)
Source text - English Art and the First Amendment
As we noted in the introduction, the paintings of Jackson Pollock are “unquestionably shielded” by the First Amendment, as spelled out in Hurley v. Irish-American Gay, Lesbian & Bisexual Group of Boston, Inc.+ Of course we pretty much knew that already, from the development of the law of obscenity, driven as it was by a need to ensure that the proscription of obscenity not lead to the suppression of depictions that are merely erotic. Beyond authority, though, exactly why are Pollock’s paintings covered by the First Amendment?? Consider that core First Amendment doctrine places under close scrutiny statutes that regulate speech on the basis of its content and under even close scrutiny statutes that regulate speech on the basis of the viewpoint it expresses. Yet what—exactly or even roughly—is the content of Pollock’s Blue Poles, No. 11 or the view point it expresses??
This chapter explores the question of the First Amendment’s coverage of non representational art, which proves quite difficult to answer satisfactorily —that is, in a doctrinal form that preserves other seemingly “unquestionable” results.4 Every approach one might take to explaining why the First Amendment covers art—that art is communicative, that it contributes to the creation of a culture of self-directed individuals, and others addressed here— generates odd anomalies. The exploration does not question the conventional conclusion that artworks are covered by the First Amendment but rather worries some of the often-unstated assumptions that underlie that conclusion.2 We will see, for example, that some things one might want to say about the question of whether the First Amendment covers non representational art lead to the suggestion that James Joyce’s Ulysses might not be covered, surely a peculiar result. This chapter does not mean to question Hurley’s assertion about Jackson Pollock’s paintings. Rather, by asking how that conclusion might be justified, we will come across some unexpected facets of the First Amendment, with some implications for other doctrinal areas abutting the First Amendment.
Part 1 of the chapter raises and briefly addresses some of the most common immediate responses when one questions art’s First Amendment coverage, suggesting that the questions are indeed more complicated than immediate responses suggest. Part 2 begins to flesh out the reasons why the immediate responses discussed in part 1 are at least incomplete. It sets out some preliminary questions, such as the distinction between First Amendment coverage and First Amendment protection, and addresses the role of communication in the First Amendment and in artworks. It explains why we cannot finesse the coverage question by displacing it with routine conclusions that artworks are covered but not protected, and it concludes with some cautionary notes about the methodology of First Amendment argument. Part 3 examines why First Amendment theory has taken artworks’ coverage for granted, despite the difficulty of fitting such works into general First Amendment theories. Examining why non representational art is covered by the First Amendment raises deep questions about First Amendment doctrine and leads to the conclusion that general First Amendment theories are unlikely to be particularly helpful in addressing those questions because they are too general.
Part 4 takes up the Supreme Court’s stated doctrine as relevant to the coverage issue, including an analysis of the cases and, importantly, the inadequacy of textual analysis to resolve the coverage issue. Examining the question of art’s coverage in largely doctrinal terms may help us understand questions about the First Amendment’s coverage (or absence of coverage) for commercial speech and misleading advertising, for example. In working toward an answer, the chapter attempts to avoid deep philosophical inquiries into the philosophy of language or art, hoping instead to offer answers to some parts of the question that can be accepted by people who disagree about deep theories of language and art.° The part also suggests some doctrinal implications of finding artworks covered, particularly with respect to intellectual property law. The chapter’s conclusion offers a modest reconstruction of Hurley’s observation about the unquestionable coverage of Jackson Pollock’s paintings and points out that the chapter’s analysis leaves many questions open to further exploration.
Translation - Portuguese Arte e a Primeira Emenda
Como observamos na introdução, as pinturas de Jackson Pollock são “ inquestionavelmente protegidas ” pela Primeira Emenda, conforme enunciado em Hurley v. Grupo Irlandês-Americano Gays, Lésbicas e Bissexuais de Boston, Inc. É claro que praticamente já sabíamos disso, do desenvolvimento da lei da obscenidade, impulsionada pela necessidade de assegurar que a proibição da obscenidade não leve à supressão de representações meramente eróticas. Além da autoridade, no entanto, exatamente por que as pinturas de Pollock são contempladas pela Primeira Emenda? Considere que o núcleo da doutrina da Primeira Emenda coloca sob escrutínio rigoroso estatutos que regulam o discurso com base em seu conteúdo e sob escrutínio ainda mais rigoroso estatutos que regulam o discurso com base no ponto de vista que ele expressa. Contudo, qual - exatamente ou mesmo aproximadamente - é o conteúdo do Blue Poles de Pollock No. 11 ou o ponto de vista que expressa?
Este capítulo explora a questão da cobertura da Primeira Emenda da arte não representacional, o que prova ser bastante difícil de responder de forma satisfatória ou seja, de uma forma doutrinal que preserve outros resultados aparentemente ‘inquestionáveis’. Cada abordagem que pode-se tomar para explicar por que A Primeira Emenda aborda a arte - que a arte é comunicativa, que contribui para a criação de uma cultura de indivíduos auto dirigidos, e outras abordadas aqui - gera estranhas anomalias. A exploração não questiona a conclusão convencional de que as obras de arte são protegidas pela Primeira Emenda, mas preocupa algumas das suposições frequentemente não explicitadas que fundamentam essa conclusão. Veremos, por exemplo, que algumas coisas que alguém poderia querer dizer sobre a questão se a Primeira Emenda cobre a arte representacional ou não leva à sugestão de que Ulisses de James Joyce pode não ser protegido, sem dúvida, um resultado peculiar. Este capítulo não objetiva questionar a afirmação de Hurley sobre as pinturas de Jackson Pollock . Em vez disso, ao perguntar como essa conclusão pode ser justificada, nos deparamos com algumas facetas inesperadas da Primeira Emenda, com algumas implicações para outras áreas doutrinárias adjacentes à Primeira Emenda.
A Parte 1 do capítulo levanta e aborda brevemente algumas das respostas imediatas mais comuns quando se questiona a cobertura da arte na Primeira Emenda, sugerindo que as perguntas são de fato mais complicadas do que sugerem as respostas imediatas. A parte 2 começa a detalhar as razões pelas quais as respostas imediatas discutidas na parte 1 são pelo menos incompletas.Apresenta algumas questões preliminares, como a distinção entre a cobertura da Primeira Emenda e a proteção da Primeira Emenda, e aborda o papel da comunicação na Primeira Emenda e nas obras de arte. Isso explica por que não podemos resolver a questão da cobertura deslocando-a com conclusões rotineiras de que as obras de arte são contempladas, mas não protegidas, e conclui com algumas notas de advertência sobre a metodologia do argumento da Primeira Emenda. A parte 3 examina por que a teoria da Primeira Emenda considera a cobertura de obras de arte como certa, apesar da dificuldade de relacionar essas obras às teorias gerais da Primeira Emenda.Examinar por que a arte não representacional é contemplada pela Primeira Emenda levanta questões profundas sobre a doutrina da Primeira Emenda e leva à conclusão de que as teorias gerais da Primeira Emenda provavelmente não serão particularmente úteis para abordar essas questões porque são muito genéricas.
A parte 4 leva em consideração a doutrina do Supremo Tribunal como relevante para a questão da cobertura, incluindo uma análise dos casos e, sobretudo, a inadequação da análise textual para resolver o problema de cobertura.Examinar a questão da cobertura da arte em termos largamente doutrinários pode nos ajudar a entender perguntas sobre a cobertura da Primeira Emenda (ou ausência de cobertura) para o discurso comercial e publicidade enganosa, por exemplo.Ao trabalhar em direção a uma resposta, o capítulo tenta evitar investigações filosóficas profundas sobre a filosofia da linguagem ou arte, esperando, em vez disso, oferecer respostas a algumas partes da questão que pode ser aceita por pessoas que discordam de profundas teorias da linguagem e da arte.° Essa parte também sugere algumas implicações doutrinárias de se encontrar obras de arte cobertas, particularmente no que diz respeito ao direito de propriedade intelectual.A conclusão do capítulo oferece uma reconstrução modesta da observação de Hurley sobre a cobertura inquestionável das pinturas de Jackson Pollock e aponta que a análise do capítulo deixa muitas questões em aberto para uma maior exploração.
English to Portuguese: Abusive Constitutionalism General field: Law/Patents Detailed field: Government / Politics
Source text - English INTRODUCTION
One of the central questions in constitutional theory is how constitutions can be used to better protect against threats to the democratic order. This question has taken on new urgency since the Arab Spring, with a fresh wave of new, embattled democracies throughout the Middle East. This Article defines and grapples with an increasingly important phenomenon that I call abusive constitutionalism. Abusive constitutionalism involves the use of the mechanisms of constitutional change — constitutional amendment and constitutional replacement — to undermine democracy. While traditional methods of democratic overthrow such as the military coup have been on the decline for decades, the use of constitutional tools to create authoritarian and semi-authoritarian regimes is increasingly prevalent. Powerful incumbent presidents and parties can engineer constitutional change so as to make themselves very difficult to dislodge and so as to defuse institutions such as courts that are intended to check their exercises as power. The resulting constitutions still look democratic from a distance and contain many elements that are no different from those found in liberal democratic constitutions. But from close up they have been substantially reworked to undermine the democratic order.
I draw off of recent examples from Hungary, Colombia, and Venezuela to illustrate the threat. But it is important to note that these examples only scratch the surface of what is an increasingly routine occurrence. For example, the Muslim Brotherhood in Egypt recently used its dominating electoral power in the parliament, constituent assembly, and presidency, rather than extra-legal means, to craft a constitution that appears to be very favorable to its own interests.1 Although the civilian government was since removed in a coup, commentators have argued that the constitution-making experience was designed to construct Egypt as a competitive authoritarian regime, where elections are held but the incumbent party is difficult to dislodge and relatively unchecked in its power.2
Similarly, the phenomenon is showing up even in some countries generally considered stable liberal democracies. For example, the Japanese Prime Minister Shinzo Abe, the leader of the traditionally dominant Liberal Democratic Party (LDP), recently announced that he would pursue constitutional changes that would reduce the required majorities for constitutional change from two thirds of the Diet to only a simple majority.3 Since the LDP won massive legislative majorities in the last election, it will likely be able to push through this proposal. There is little risk that such a change will render Japan thoroughly undemocratic, but it does serve to erode democracy by allowing the powerful LDP to unilaterally push through any changes it might want. Such changes could obviously be used to increase the power of the LDP and to reduce the already-weak checks (such as the judiciary) on its power.4
Constitutions have proven to be remarkably susceptible to these sorts of maneuvers. In countries outside of the United States, amendment thresholds are often set fairly low, allowing incumbents to round up sufficient support for sweeping changes with relative ease. Even where amendment thresholds are set higher, incumbent regimes can reach requisite legislative supermajorities with surprising frequency. And where constitutions cannot be amended in ways that would-be autocrats would like, these figures can often replace constitutional texts quite easily, as recently occurred in Hungary, Ecuador, and Venezuela. The set of formal rules found in constitutions is proving to be a mere parchment barrier against authoritarian and quasi-authoritarian regimes.
There is even worse news: existing democracy-protecting mechanisms in international and comparative constitutional law have proven ineffective against this new threat. Abusive constitutionalism is much harder to detect than traditional authoritarian threats. In international law, so-called “democracy clauses” often punish regimes that come to power through unconstitutional means. These clauses are effective at detecting traditional military coups, which are openly unconstitutional, but much less effective at detecting abusive constitutionalism, which uses means that are either constitutional or ambiguously constitutional. The recent experience in Honduras, for example, shows how these clauses fail to effectively combat abusive constitutionalism.5 In comparative constitutional law, the most important democracy-protecting mechanism, recently touted by Samuel Issacharoff, is the “militant democracy” conception created in post-war Germany, which allows for bans on anti-democratic parties (such as the Nazi party) before they have the chance to grow and gain power within the democratic order.6 This conception is again useful for staving off traditional authoritarian threats carried by obviously anti-democratic forces like the Nazis, but much less useful for contending with the more ambiguous, non-ideological threat posed by abusive constitutionalism. Abusive constitutionalism thus poses problems that are not being effectively combatted in either international law or domestic constitutional law.
A more promising set of responses focuses on the design of mechanisms of constitutional change, particularly constitutional amendment rules. This model, which one might call “selective rigidity,” combines a low threshold for most amendments with selected blockage or higher thresholds for some kinds of change that are particularly likely to lead to abusive constitutionalism. For example, constitutional designers can use tiered constitutional provisions to make it more difficult to change sensitive structural provisions that are especially likely to be targeted by abusive constitutional efforts. Courts can also be given the power to strike down some proposed amendments that violate core principles of the constitutional order — this is the so-called “unconstitutional-constitutional amendments doctrine,” which has been used to great effect by courts in India, Turkey, and Colombia. These kinds of responses represent a state-of-the-art in constitutional theory.
But scholars appear to have overstated the ability of these tools to prevent abusive constitutionalism. They may help stop some exercises, but they also contain weaknesses that limit their ability to serve as defense mechanisms for democracy. Tiered constitutional provisions, as currently designed, tend to serve an expressive function more than a practical one — the heightened amendment thresholds tend to protect provisions like human dignity, which are unlikely to be targeted by abusive constitutional regimes. And it is doubtful that constitutional designers could adequately write tiered provisions in a way that would protect all of the vulnerable elements of constitutional structure, at least without making the text unduly rigid. The unconstitutional-constitutional amendments doctrine can be deployed more flexibly, but this very flexibility can be problematic — in some cases, the doctrine appears to be interpreted far too broadly in order to cut off ordinary democratic politics, while in other cases courts are packed or threatened in ways that make the doctrine impossible to deploy. Further, the doctrine rests on a distinction between constitutional amendment (which is seen as susceptible to abuse) and constitutional replacement (which is seen as representing the authentic will of the people) that is belied by reality. Constitutional replacement, as well as amendment, can be and is used by would-be authoritarians to advance their agendas.
The rest of this Article proceeds as follows: In Part I, I define abusive constitutionalism, give recent examples of it in Colombia, Venezuela, and Hungary, and explain why constitutional tools are so effective at entrenching modern authoritarian regimes. Constitutional change allows authoritarian actors to remove members of the political opposition and to replace them with officials loyal to the incumbents; to weaken, disable, or pack courts as well as other mechanisms of accountability; and to establish government control over the media and other key institutions. Part II explains why existing tools in comparative constitutional law — the militant democracy conception made famous by German constitutionalism, tiered constitutional amendment thresholds, and the unconstitutional-constitutional amendments doctrine — appear to fail when confronted with abusive constitutionalism. Part III points out similar holes in democracy-protection mechanisms in international law, and considers the prospects of emerging solutions like the recent call for an International Constitutional Court. Finally, I conclude by asking whether constitutional theory is capable of devising better solutions to the problem I have identified. The study of abusive constitutionalism forms a research agenda that ought to command more attention from constitutional designers, and that may help inform key questions in constitutional theory — such as the nature of constitutionalism and the relationship between constitutionalism and democracy.
Translation - Portuguese INTRODUÇÃO
Uma das questões centrais na teoria constitucional é como as constituições podem ser usadas para melhor proteger contra ameaças à ordem democrática. Esta questão assumiu uma nova urgência desde a Primavera Árabe, com uma onda de novas democracias sitiadas em todo o Oriente Médio. Este artigo define e lida com um fenômeno cada vez mais importante que eu chamo de constitucionalismo abusivo. O constitucionalismo abusivo envolve o uso dos mecanismos de mudança constitucional - emenda constitucional e substituição constitucional - para minar a democracia. Enquanto os métodos tradicionais de derrubada democrática, como o golpe militar, estão em declínio há décadas, o uso de ferramentas constitucionais para criar regimes autoritários e semi-autoritários é cada vez mais prevalente. Poderosos presidentes e partidos estabelecidos podem projetar mudanças constitucionais, de modo a dificultar que sejam desalojados e a desarmar instituições como tribunais que se destinam a verificar seus exercícios no poder. As constituições resultantes ainda parecem democráticas à distância e contêm muitos elementos que não são diferentes daqueles encontrados nas constituições democráticas liberais. Mas de perto elas foram substancialmente reformuladas para minar a ordem democrática.
Retiro exemplos recentes da Hungria, Colômbia e Venezuela para ilustrar essa ameaça. Mas é importante notar que esses exemplos apenas tocam superficialmente uma ocorrência cada vez mais rotineira. Por exemplo, a Irmandade Muçulmana no Egito usou recentemente seu poder eleitoral dominante no parlamento, assembleia constituinte e presidência, em vez de meios extra-legais, para elaborar uma constituição que parece ser muito favorável aos seus próprios interesses. 1 Embora o governo civil tenha sido afastado por um golpe, comentadores argumentaram que a experiência da constituição foi projetada para construir o Egito como um regime autoritário competitivo, onde as eleições são realizadas, mas o partido é difícil de desalojar e relativamente não supervisionado em seu poder. . 2
Da mesma forma, o fenômeno está aparecendo mesmo em alguns países geralmente considerados democracias liberais estáveis. Por exemplo, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, líder do tradicional Partido Liberal Democrático (PLD), anunciou recentemente que buscaria mudanças constitucionais que reduziriam as maiorias necessárias para a mudança constitucional de dois terços da Assembleia para apenas uma maioria simples. 3 Desde que o PLD ganhou maiorias legislativas em massa na última eleição, provavelmente será capaz de aprovar essa proposta.Há pouco risco de que tal mudança torne o Japão completamente antidemocrático, mas serve para corroer a democracia ao permitir que o poderoso PLD exerça unilateralmente as mudanças que desejar. Tais mudanças poderiam obviamente ser usadas para aumentar o poder do PLD e reduzir os controles já fracos (como o judiciário) de seu poder. 4
As Constituições provaram ser extremamente suscetíveis a esses tipos de manobras. Em países fora dos Estados Unidos, as limitações para emendas costumam ser bastante reduzidas, permitindo que os titulares reúnam apoio suficiente para mudanças radicais com relativa facilidade. Mesmo quando as limitações para emendas são mais altas, os regimes estabelecidos podem alcançar supermaiorias legislativas com frequência surpreendente. E onde as constituições não podem ser alteradas conforme os autocratas desejariam, esses indivíduos podem substituir os textos constitucionais com bastante facilidade, como ocorreu recentemente na Hungria, Equador e Venezuela. O conjunto de regras formais encontradas nas constituições está provando ser uma mera barreira de pergaminho contra regimes autoritários e quase-autoritários.
Há notícias ainda piores: os mecanismos existentes de proteção à democracia no direito constitucional internacional e comparativo têm se mostrado comprovadamente ineficazes contra esta nova ameaça. O constitucionalismo abusivo é muito mais difícil de detectar do que as ameaças autoritárias tradicionais. No direito internacional, as chamadas “cláusulas democráticas” muitas vezes punem os regimes que chegam ao poder por meios inconstitucionais. Essas cláusulas são eficazes na detecção de golpes militares tradicionais, que são abertamente inconstitucionais, mas muito menos eficazes na detecção do constitucionalismo abusivo, que usa meios que são constitucionais ou ambiguamente constitucionais. A experiência recente em Honduras, por exemplo, mostra como essas cláusulas não conseguem combater eficazmente o constitucionalismo abusivo. 5 No direito constitucional comparativo, o mais importante mecanismo de proteção à democracia, recentemente promovido por Samuel Issacharoff, é a concepção de “democracia militante” criada na Alemanha do pós-guerra, que permite o banimento de partidos antidemocráticos (como o partido nazista) antes que eles tenham a chance de crescer e ganhar poder dentro da ordem democrática. 6 Essa concepção é novamente útil para afastar as ameaças autoritárias tradicionais carregadas por forças obviamente antidemocráticas como os nazistas, mas muito menos úteis para lidar com a ameaça mais ambígua e não ideológica representada pelo constitucionalismo abusivo.O constitucionalismo abusivo apresenta problemas que não estão sendo efetivamente combatidos tanto no direito internacional quanto no direito constitucional nacional.
Um conjunto de respostas mais promissor foca no desenvolvimento de mecanismos de mudança constitucional, particularmente em regras de emenda constitucional. Esse modelo, que poderíamos chamar de “rigidez seletiva”, combina uma limitação baixa para a maioria das emendas com bloqueios selecionados ou limitações mais altas para alguns tipos de mudança que são particularmente propensos a levar ao constitucionalismo abusivo. Por exemplo, os projetistas constitucionais podem usar provisões constitucionais para tornar mais difícil a mudança de provisões estruturais sensíveis que são especialmente suscetíveis de serem alvo de esforços constitucionais abusivos. Os tribunais também podem ter o poder de derrubar algumas propostas de emendas que violem os princípios fundamentais da ordem constitucional - isto é, a chamada “doutrina de emendas inconstitucional-constitucional”, que tem sido usada com grande eficiência por tribunais na Índia, Turquia e Colômbia. Esses tipos de respostas representam o que há de mais avançado em teoria constitucional.
Mas os estudiosos parecem ter superestimado a capacidade dessas ferramentas de impedir o constitucionalismo abusivo. Elas podem ajudar a interromper alguns exercícios, mas também contêm pontos fracos que limitam sua capacidade de servir como mecanismos de defesa da democracia. Provisões de emendas constitucionais, como atualmente concebidas, tendem a ter uma função expressiva mais do que prática - as limitações altas de emenda tendem a proteger provisões como a dignidade humana, as quais são improváveis de serem alvo de regimes constitucionais abusivos. E é duvidoso que os projetistas constitucionais possam redigir adequadamente as provisões vinculadas de modo a proteger todos os elementos vulneráveis da estrutura constitucional, pelo menos sem tornar o texto excessivamente rígido. A doutrina de emendas inconstitucional-constitucional pode ser empregada de forma mais flexível, mas essa mesma flexibilidade pode ser problemática - em alguns casos, a doutrina parece ser interpretada de forma ampla demais com o objetivo de cortar a política democrática comum, enquanto em outros casos os tribunais são manobrados ou ameaçados de maneiras que tornam a doutrina impossível de ser implantada. Além disso, a doutrina repousa sobre uma distinção entre emenda constitucional (que é vista como suscetível ao abuso) e substituição constitucional (que é vista como representação da vontade autêntica do povo) que é desmentida pela realidade. A substituição constitucional, assim como a emenda, pode e é usada por pretensos autoritários para avançar em suas agendas.
O restante deste artigo procede da seguinte maneira: na Parte I, eu defino o constitucionalismo abusivo, dou exemplos recentes dele na Colômbia, Venezuela e Hungria, e explico por que as ferramentas constitucionais são tão efetivas na consolidação dos regimes autoritários modernos. A mudança constitucional permite que atores autoritários retirem membros da oposição política e os substituam por funcionários leais aos governantes; enfraqueçam, desabilitem ou manobrem tribunais, bem como outros mecanismos de responsabilização; e estabeleçam o controle governamental sobre a mídia e outras instituições importantes. A parte II explica por que as ferramentas existentes no direito constitucional comparativo - a concepção de democracia militante tornada famosa pelo constitucionalismo alemão, os limites de emendas constitucionais e a doutrina das emendas inconstitucionais-constitucionais - parecem fracassar quando confrontadas com o constitucionalismo abusivo. A Parte III aponta falhas semelhantes nos mecanismos de proteção à democracia no direito internacional e considera as perspectivas de soluções emergentes como a recente convocação de um Tribunal Constitucional Internacional. Finalmente, concluo perguntando se a teoria constitucional é capaz de elaborar melhores soluções para o problema que identifiquei. O estudo do constitucionalismo abusivo forma uma agenda de pesquisa que deveria chamar mais atenção dos projetistas constitucionais, e que pode ajudar a informar questões fundamentais na teoria constitucional - como a natureza do constitucionalismo e a relação entre constitucionalismo e democracia.
English to Portuguese: Body Art - A Máxima Forma de Autoexpressão General field: Art/Literary Detailed field: Art, Arts & Crafts, Painting
Source text - English One of the latest crazes in tattooing is the white ink tattoo. White ink tattoos are far less obtrusive than full colour or blue-black tattoos. They are a lot more subtle, if you want to have a tattoo but you do not want it to be 'in everyone's face'. Basically, a white ink tattoo looks as if the tattoo artist has written it or drawn it with white chocolate
White ink tattoos are very fashionable these days and are very unusual. Traditional blue-black tattoos often denoted membership of a club of gang. Prisoners and members of violent gangs often wear or wore crude, simple tattoos that they created with a needle and a bottle of ink.
Nowadays, many famous people, especially singers, have prominent tattoos. More girls than ever before in the West have tattoos on the base of their spine. Tribal tattoos are especially popular, although most people go for the design that they like not one with a meaning that they agree with.
In fact, tattooing is one on the oldest forms of self-decoration. Oetzi, the Ice Man, found in the Italian-Swiss Alps had tattoos and it is estimated that he lived 5,300 years ago. Tattooing is probably even older than that. In Oetzi's case, it has been suggested that the tattoo artist used ink tattoos to mark acupressure points.
Tattoos were used to denote status in the olden world - status in religion, status in life, maturity, membership of a group, and other forms of status. I once met a seventy year old Berber woman in Algeria who was covered from head to foot with a tattooed network of beautiful raised brown lines.
Her son told me that she had won a beauty contest fifty years ago and that part of the prize was the red ink tattoo, because then everyone would know for the rest of her life that at one time, she was the most beautiful woman in the area.
In Thailand many older men have large tattoos on their chest and their back 'to stop bullets and other weapons'. The belief that ink tattoos can confer good luck or protection from evil is one of the main reasons for tribal tattoos. They also showed membership of a group.
The white ink tattoo is the most recent development in this tradition. A white ink tattoo on a pale skinned person is barely visible. It looks like a raised layer of skin - a scar. However, a white ink tattoo on a dark-skinned person can look like white chocolate writing on a dark-chocolate birthday cake, which is very unusual and very effective.
A popular body art white ink tattoo looks like a network of beautiful Gothic scars. A light, milky white tattoo also looks good as a wrist tattoo or a hand tattoo.
Barcode Ta too
The barcode tattoo is another recent style development in the ever-evolving world of body art. The barcode tattoo is a symbol of the modern world we live in, but could be quite useful if the barcode tattoo gave your name, social security number and blood group. If you were ever involved in a serious accident, your barcode tattoo could save your life, if it is somewhere prominent like your wrist or hand.
Tattooed Eyebrows
Body art and facial tattoos, including tattooed eyebrows are also fashionable. Maybe it has something to do with Star Trek! Some women use very subtle tattooing on their eyes as a form of permanent mascara. My wife has tattooed eyebrows. They stand out as being unusual for a few months, but later fade and blend into the face becoming less obtrusive. Or maybe I have just become accustomed to her tattooed eyebrows.
Anchor Tattoos
Anchor tattoos are some of the oldest tattoos. Sailors and other sea-faring folk used representations of the anchor to symbolize hope and stability. Popeye the Sailor man has an anchor tattoo on his upper arm. An anchor on a traditional Welsh Love Spoon meant: 'I am home forever'. If you like anchor tattoos, think about what an anchor means to someone in a small boat on the sea.
Men's Tattoos
There used to be a definite line where you could say, these are men's tattoos and these are women's tattoos, but these distinctions are blurring. Anchor tattoos are traditionally men's tattoos because there were not many women sailors. Women preferred ephemeral tattoos - patterns, butterflies and flowers. Dragon tattoos were also traditionally men's tattoos, but women wear them too nowadays.
Translation - Portuguese Uma das últimas tendências em tatuagem é a tatuagem de tinta branca. As tatuagens de tinta branca são muito menos intrusivas do que as tatuagens coloridas ou azul-preto. Elas são muito mais sutis, se você quiser fazer uma tatuagem, mas não quiser que ela fique "na cara de todo mundo". Basicamente, uma tatuagem com tinta branca parece que o tatuador escreveu ou desenhou com chocolate branco.
As tatuagens de tinta branca estão muito na moda atualmente e são muito incomuns. As tatuagens tradicionais em preto-azulado geralmente denotam a participação em uma quadrilha ou gangue. Prisioneiros e membros de gangues violentas geralmente usam ou usavam tatuagens simples e grosseiras, criadas com uma agulha e um frasco de tinta.
Hoje em dia, muitas pessoas famosas, especialmente cantores, têm tatuagens de destaque. Mais mulheres do que nunca no Ocidente têm tatuagens na base da coluna vertebral. As tatuagens tribais são especialmente populares, embora a maioria das pessoas opte pelo desenho que gosta, não por um que tenha um significado que que faça sentido.
De fato, a tatuagem é uma das formas mais antigas de decoração pessoal. Oetzi, o Homem do Gelo, encontrado nos Alpes ítalo-suíços, tinha tatuagens e estima-se que ele tenha vivido há 5.300 anos. A tatuagem é provavelmente ainda mais antiga do que isso. No caso de Oetzi, foi sugerido que o tatuador usou tatuagens de tinta para marcar pontos de acupressão.
As tatuagens eram usadas para denotar status no mundo antigo - status na religião, status na vida, maturidade, participação em um grupo e outras formas de status. Certa vez, conheci uma mulher berbere de setenta anos na Argélia que estava coberta da cabeça aos pés com uma malha tatuada de belas linhas marrons em relevo.
Seu filho me disse que ela havia ganhado um concurso de beleza há cinquenta anos e que parte do prêmio era a tatuagem de tinta vermelha, pois assim todos saberiam pelo resto da vida que ela já foi a mulher mais bonita da região.
Na Tailândia, muitos homens mais velhos têm grandes tatuagens no peito e nas costas "para impedir balas e outras armas". A crença de que as tatuagens de tinta podem proporcionar boa sorte ou proteção contra o mal é um dos principais motivos para as tatuagens tribais. Elas também demonstram a participação a um grupo.
A tatuagem de tinta branca é o desenvolvimento mais recente dessa tradição. Uma tatuagem de tinta branca em uma pessoa de pele clara é pouco visível. Ela se parece com uma camada elevada de pele - uma cicatriz. Entretanto, uma tatuagem de tinta branca em uma pessoa de pele escura pode parecer uma escrita de chocolate branco em um bolo de aniversário de chocolate escuro, o que é muito incomum e muito eficaz.
Uma tatuagem de tinta branca de arte do corpo mais popular parece uma rede de belas cicatrizes góticas. Uma tatuagem branca clara e leitosa também fica bem como uma tatuagem de pulso ou de mão.
Tatuagem de Código de Barras
A tatuagem de código de barras é outro desenvolvimento de estilo recente no mundo em constante evolução da arte do corpo. A tatuagem com código de barras é um símbolo do mundo moderno em que vivemos, mas poderia ser bastante útil se a tatuagem com código de barras fornecesse seu nome, número da identidade e grupo sanguíneo. Se você se envolver em um acidente grave, sua tatuagem de código de barras poderá salvar sua vida, se estiver em algum lugar de aparente, como o pulso ou na mão.
Tatuagem de Sobrancelha
A arte do corpo e as tatuagens faciais, incluindo sobrancelhas tatuadas, também estão na moda. Talvez tenha algo a ver com Star Trek! Algumas mulheres usam tatuagens muito sutis nos olhos como uma forma de rímel permanente. Minha esposa tem sobrancelhas tatuadas. Elas se destacam por serem inusitadas por alguns meses, mas depois desaparecem e se misturam ao rosto, tornando-se menos intrusivas. Ou talvez eu tenha me acostumado com as sobrancelhas tatuadas dela.
Tatuagens de Âncora
As tatuagens de âncora são algumas das tatuagens mais antigas. Os marinheiros e outras pessoas que navegavam usavam representações da âncora para simbolizar esperança e estabilidade. Popeye, o marinheiro, tem uma tatuagem de âncora no braço. Uma âncora em um símbolo tradicional de Colher de Amor galesa significava: "Estou em casa para sempre". Se você gosta de tatuagens de âncora, pense no que uma âncora significa para alguém em um pequeno barco no mar.
Tatuagens Masculinas
Era de costume dizer que existia uma linha definida de tatuagens masculinas e femininas, mas essas distinções estão acabando. As tatuagens de âncora são tradicionalmente masculinas porque não havia muitas mulheres marinheiras. As mulheres preferiam tatuagens efêmeras - maori, borboletas e flores. As tatuagens de dragão também eram tradicionalmente masculinas, mas as mulheres também as usam hoje em dia.
English to Portuguese: Arte do Corpo: A Máxima Forma de Autoexpressão General field: Art/Literary Detailed field: Art, Arts & Crafts, Painting
Source text - English https://www.amazon.com/-/zh_TW/Owen-Jones-ebook/dp/B019ZEJ912
Get help on technical issues / improve my technical skills
Learn more about additional services I can provide my clients
Learn more about the business side of freelancing
Find a mentor
Help or teach others with what I have learned over the years
Improve my productivity
Bio
Hi, my name is Tea Anne, I´m an English Professor since 2011 and became a translator in 2017. mostly translate abstracts and research projects, now joining book industry in general arts and children´s book. Specializing in game localization 2023.
Keywords: proofreading; translator; game localization; essays; abstracts; research; voiceover.