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English to Portuguese: Translating the news from http://www.foreignpolicy.com/articles/2010/04/26/a_new_great_wall
Source text - English A New Great Wall
Why the crisis in translation matters
By Edith Grossman
One of the truly great war correspondents, a monumental figure who reported from Afghanistan for 20 years and won almost every literary prize offered in Italy; a humanistic French-Tunisian scholar who has sought a middle way between Islam and secularism; an Eritrean writer whose epic saga of his country's troubled history subverts both official versions, the Ethiopian and the American. They are some of the most important voices in the world today, honored intellectuals in their own countries. You're not likely to have heard of Ettore Mo, Abdelwahab Meddeb, or Alemseged Tesfai, however, because they are rarely translated into English. In the English-speaking world, in fact, major publishing houses are inexplicably resistant to any kind of translated material at all.
The statistics are shocking in this age of so-called globalization: In the United States and Britain, only 2 to 3 percent of books published each year are translations, compared with almost 35 percent in Latin America and Western Europe. Horace Engdahl, then the secretary of the Swedish Academy, chided the United States in 2008 for its literary parochialism: "The U.S. is too isolated, too insular. They don't translate enough and don't really participate in the big dialogue of literature
But this is no mere national embarrassment: The dearth of translated literature in the English-speaking world represents a new kind of iron curtain we have constructed around ourselves. We are choosing to block off access to the writing of a large and significant portion of the world, including movements and societies whose potentially dreadful political impact on us is made even more menacing by our general lack of familiarity with them. Our stubborn and willful ignorance could have -- and arguably, already has had -- dangerous consequences. The problem starts in the Anglophone publishing industry, where translated books are not only avoided but actively discouraged. They can be commercially successful (think of the cachet enjoyed in the United States by The Name of the Rose, The Girl with the Dragon Tattoo, or anything by Roberto Bolaño), and still most U.S. and British publishers resist the very idea of translation. Some years ago, a senior editor at a prestigious house told me that he could not even consider taking on another translation because he already had two on his list.
Publishers have their excuses, of course. A persistent but not very convincing explanation is that English-language readers are, for some reason, put off by translations. This is nothing but a publishing shibboleth that leads to a chicken-and-egg conundrum: Is a limited readership for translations the reason so few are published in the Anglophone world? Or is that readership limited because English-language publishers provide their readers with so few translations? Certainly, the number of readers of literature -- in any language -- is on the decline, and serious, dedicated editors face real difficulties bringing good books to the marketplace. But that is not the fault of translation. And ignoring literature in translation in no way helps solve the problem. On the contrary, we need to ask what we forfeit as readers and as a society if we lose access to translated literature by voluntarily reducing its presence in our community or quietly standing by as it is drastically and arbitrarily curtailed.
The crisis in translation does not hurt only English-speaking readers -- it affects everyone who cares about knowledge worldwide. For one, the English-language market is immense and generally located in areas where the population tends to be literate and prosperous enough to purchase books. Then, too, a truism has it that a body of work must be translated into English before a writer can even be considered for the Nobel Prize in literature because it is claimed, perhaps with reason, that ours is the only language all the judges read. Even more significant may be the fact that English often serves as the linguistic bridge for the translation of a book into a number of Asian and African languages. For a book written in Spanish to enter the enormous potential market of China, for example, it must often be translated into English first. By limiting English translation, we're turning off a spigot that flows not just to us but to the rest of the world as well.
Translation - Portuguese Revivendo a grande muralha
Por que a crise da tradução é importante
De Edith Grossman
Um dos maiores correspondentes de guerra, uma figura monumental que trabalhou no Afeganistão por 20 anos e ganhou quase todos os prêmios literários da Itália, um erudito humanista franco-tunisiano, que procurou um meio-termo entre o Islã e secularismo, um escritor eritreu, cuja saga épica contando a conturbada história do seu país subverteu as duas versões oficiais, da Etiópia e dos Estados Unidos. Estas são algumas das vozes mais importantes no mundo de hoje, intelectuais premiados em seus próprios países. No entanto, provavelmente você nunca deve ter ouvido falar de Ettore Mo, Abdelwahab Meddeb, ou Tesfai Alemseged, já que eles raramente são traduzidos para o inglês. De fato, no mundo de língua inglesa como um todo, as grandes editoras são inexplicavelmente resistentes a qualquer tipo de material traduzido.
As estatísticas são chocantes. Nesta era da chamada globalização, nos Estados Unidos e Grã-Bretanha, somente 2 a 3 por cento dos livros publicados a cada ano são traduções, em comparação com quase 35 por cento na América Latina e Europa Ocidental. Em 2008, Horace Engdahl, secretário da Academia Sueca, repreendeu os Estados Unidos pelo o seu paroquialismo literário: "Os Estados Unidos são muito isolados, muito insulares. Eles não traduzem o suficiente e não participam realmente do grande diálogo da literatura.
Mas isso não é mera vergonha nacional: a escassez de literatura traduzida no mundo de fala inglesa representa uma nova espécie de cortina de ferro que temos construído em torno de nós mesmos.
Nós estamos escolhendo impedir o acesso aos escritos de uma grande e importante parte do mundo, incluindo movimentos e sociedades cujo terrível impacto político em potencial os torna ainda mais ameaçadores pela nossa falta geral de familiaridade com eles. Nossa teimosa e voluntariosa ignorância poderia ter - e, possivelmente, já teve - consequências perigosas. O problema começa na indústria editorial de língua inglesa, onde os livros traduzidos não são somente evitados, mas desencorajados de forma diligente. Eles podem ser bem-sucedidos comercialmente (pense no prestígio desfrutado nos Estados Unidos por “O Nome da Rosa”, “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, ou qualquer obra de Roberto Bolaño). Mesmo assim, editores norte americanos e britânicos resistem à ideia de tradução. Alguns anos atrás, um editor sênior de uma editora de prestígio me disse que não podia sequer estudar a possibilidade de uma outra tradução, porque já tinha duas na sua lista. Os editores têm as suas desculpas, é claro. Uma explicação recorrente, mas não muito convincente, é que os leitores de língua inglesa, por alguma razão, rechaçam traduções. Isto não é senão um lugar-comum usado pela indústria editorial, o que leva ao dilema do ovo e da galinha: Seria a falta de público a razão de haver tão poucas traduções em língua inglesa no mundo? Ou será que o público é limitado porque os editores proporcionam aos seus leitores poucas traduções?
É certo que o número de leitores de literatura - em qualquer idioma - está em declínio, e que dedicados editores enfrentam sérias dificuldades em trazer bons livros para o mercado. Mas isso não é culpa da tradução e ignorar a literatura em tradução em nada ajuda a resolver o problema.
Pelo contrário, devemos nos perguntar o que perdemos como leitores e como sociedade, se perdermos o acesso à literatura traduzida por que voluntariamente permitimos a sua redução em nossa comunidade ou por que permanecemos inertes, enquanto ela é drástica e arbitrariamente reduzida.
A crise na tradução não afeta somente leitores de língua inglesa - afeta a todos que, ao redor do mundo, se preocupam com o mundo e com o conhecimento. Por um lado, o mercado de língua inglesa é imenso e, geralmente localizado em áreas onde a população tende a ser alfabetizada e tem dinheiro suficiente para comprar livros. Há também um clichê que uma obra deve ser primeiramente traduzida em inglês antes de que um escritor seja considerado para o Prêmio Nobel de Literatura. Alega-se, talvez com razão, que o inglês é a única língua em que todos os juízes leem. Ainda mais significativo pode ser o fato de que o inglês, muitas vezes, serve de ponte linguística para a tradução de um livro em vários idiomas asiáticos e africanos. Para um livro escrito em espanhol entrar no enorme mercado da China, por exemplo, muitas vezes deve ser traduzido primeiro para o inglês. Ao limitar a tradução para o inglês, estamos fechando uma porta não apenas para nós, mas também para o resto do mundo.
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Translation education
Graduate diploma - Universidade Estácio de Sá
Experience
Years of experience: 7. Registered at ProZ.com: Jan 2017.
English to Portuguese (Associação Brasileira de Tradutores) Spanish to Portuguese (Curso Abierto Virtual) English to Portuguese (Universidade Estácio de Sá) English to Portuguese (Brasillis Idiomas)